quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Passeando por Juiz de Fora


Caramba, quanto tempo que isso aqui não é atualizado. A bem da verdade, tem muito tempo também
que nada escrevo, então, minha veia literária não vem produzindo nada. Eu estava precisando de algum estímulo para reativar minha veia literária macarrônica, porém, nada me ajudava. Até que, para ocupar os pensamentos ruins, decidi, depois da academia dar uma volta por lugares diferentes aqui em Juiz de Fora, só para ver se conseguiria voltar. Bom, é óbvio que voltei. Senão, nada disso estaria sendo escrito. Enfim, mas é legal andar de carro por aí e descobrir novos lugares. 


Por exemplo, sobre a foto abaixo, eu gostaria muito de saber o nome desse bairro. Mas não sei. Fato é que um lugar tão belo desses merece ser divulgado. Não curto prédios e aquela malha urbana com quilômetros de altura. Eu gosto disso; casas lado a lado, sem barulhos e sem fumaça. Sem a correria que não nos deixa nem saber quem está ao nosso lado no ônibus, porque estamos sempre com a cara enfiada em um pedaço de plástico, metal e vidro.  

Para chegar aí eu segui pelo São Pedro e fui para o Marilândia e segui indo e indo. Depois de um tempo não sabia onde eu estava. Dei uma parada rápida para esticar as pernas e tirar umas fotos (a câmera sem a tiracolo), e tirei essa daí. Meio indiretamente inspirada por Ghost Rider, livro do Neil Peart, no qual ele relata certas viagens que fez em certo momento delicado da sua vida, em 1998. Nas estradas pelas quais ele passou, ele aproveitava quando não havia trânsito e fotografava sua motocicleta de uma forma que parecesse não haver piloto. Uma ótima idéia para um ótimo baterista. 

Esse não foi o único dia. Teve outros (poucos) passeios. como esse: 


Adivinha? Também não sei o nome daí não. O caminho foi traçado em direção à represa, mas antes de chegar lá, vira à direita em uma rua um tanto esburacada que não lembro o nome (ótima memória).  Essa foto acima foi feita na volta. Olha só que lugar divertido estava um pouco abaixo: 



É ou não uma beleza? Tinha até um cãozinho na rua que achou que eu ia metralhá-lo com a câmera e ficou fulo da vida quando tentei fotografá-lo em cima de uma mureta e em meio a umas flores. Galinhas-d'angola passeavam tão distraídas quanto eu e cavalos ornamentavam a cena. O clima era pastoril. Maravilhoso. Certamente, eu adoraria morar em um lugar assim. Ainda não dá, infelizmente. Fazer o quê...