terça-feira, 18 de setembro de 2007

IV

Se fosse estranho estar tão só
Não veria o olhar que persegue
As noites e os dias sem cansar
Quem sabe encontre-me por aí

Se fosse simples não pensar
Em tudo o que pode acontecer
Não esqueço, eu tento eu vou
Seguir até não saber parar

Uma vez, percebi seu rosto
E da segunda, vi só sorriso
Meu caminho abriu e o tempo
Fechou ao nascer setembro

E na reta estrada de pedra
Na luz do vento e do ardor
Na estrela que caiu no mar
Vi uma chance, vi um talvez.

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